No ano passado ela resolveu nos deixar, eu contei aqui, e desde então tenho procurado uma substituta à altura.
Passamos 4 meses com uma, que era muito paciente e boazinha com o Gui, me ajudou na mudança e ficou conosco enquanto estávamos na minha mãe, assim que voltamos pra casa e o serviço apertou (porque lá ela não cozinhava, por exemplo) ela pediu pra ir embora. Falou que o marido tinha trocado de turno e que não teria com quem deixar os filhos, mas sinceramente duvido disso.
Ela mesma me arranjou sua substituta, uma prima/mulher de um primo, sei lá. A moça era até bem intensionada, mas não sabia NADA de cozinha e eu, na minha função matinal de mãe, ainda tinha que ficar me desdobrando em mil pra ensinar a cozinhar e à fazer as coisas ao meu gosto.
Acontece que, na semana retrasada a mulher disse que chegaria mais tarde na quinta-feira pois iria dormir na fila do hospital para tentar marcar uma cirurgia para a filha, que tem um problema sério de visão. Claro que não me opus e já imaginei que a quinta-feira seria solitária, tamanha é a burocracia nos hospitais públicos...
Só que a quinta passou, a sexta, o sábado e a outra semana todinha e ela não deu mais sinal de vida! Me deixou na mão, com duas crianças pequenas, tendo que cozinhar, lavar e passar e ainda cuidar da galera. Não ligou, não atende o telefone. Deixou suas roupas aqui, sua carteira de trabalho e levou consigo a chave da minha casa!
Além de ter ficado muito, muito P da vida, fiquei preocupada com o quê essa pessoa pode estar "tramando". Resolvemos trocar as fechaduras da casa e também alertar ao condomínio, afinal, nunca se sabe.
Com tudo isso, minhas duas últimas semanas foram enlouquecedoras, com milhões de roupas para lavar e passar e à procura de uma nova ajudante, que graças à Deus, consegui no final desta semana.
Agora é rezar pra que essa não me abandone e que dê minimamente certo.