19 de abr. de 2011

Guilherme no País sem fraldas

Pois é, o desfralde começou por aqui há uns 05 meses, tudo muito tranquilo e sem compromissos no começo. Até pensamos que tudo ia regredir com a chegada da Ciça, mas não foi isso que aconteceu.

Primeiro veio o pedido de tirar as fraldas para dormir (é, o contrário mesmo!!!) e passamos a ter noites "sequinhas". Depois foi a fase de convencê-lo a andar sem fraldas durante o dia, e nisso entraram em cena as muitas cuecas "decoradas" para encorajar. Ir pra escola sem fraldas só aconteceu este ano, mas foi bem tranquilo, só tivemos um episódio em que ele voltou pra casa com outro short.

Só faltava tirar a fralda para o cocô e essa etapa estava bem resistente. Mas esse final de semana rompemos mais esta barreira.

Fomos à um casamento e como sempre eu levei 2 fraldas pra ele, que normalmente é mais que suficiente. No caminho da recepção ele pediu pra fazer cocô, mas não fez e usou a fralda para o xixi... Ficamos com apenas uma fralda. Chegando na casa de festa, ele pediu novamente e usou a última fralda que tinha. No fim da festa, quis ir novamente, daí o super pai, usou o poder de convencimento e finalmente nosso pequeno usou o vaso sanitário!!!

Fiquei muito feliz, não queria que meu filho sofresse com o final dessa etapa. E como sempre ele me surpreendeu.

Para facilitar as coisas, usamos vários subterfúgios, compramos um redutor de assento do McQueen, foram várias cartelas de adesivo coladas no banheiro a cada uso e a última aquisição foi um redutor de assento portátil, para as horas em que não estivermos em casa. Esse último não é barato, mas achei uma super aquisição, porque evita o contato da criança com os banheiros alheios e também vou aproveitar com a Ciça, então, valeu o custo/benefício!!!

Então é isso... agora temos apenas um bebê em casa, e um rapazinho se desenvolvendo!

12 de abr. de 2011

O quê eu sou, o quê eu gostaria de ser... PARTE II

Sofro diariamente nesta fase em que estou vivendo:
          sofro por não conseguir ser a mãe completa pra nenhum dos meus dois filhos;
          sofro porque não tendo ajuda eu fico muito mal humorada o dia todo;
          sofro porque não sei como farei para voltar ao trabalho, e porque não tenho a menor perspectiva de futuro nele;

Esses e muitos outros pensamentos tem povoado a minha cabeça, por isso, peço desculpas pelo sumiço. Minha reclusão é pra tentar decidir coisinhas que quem sabe me farão sofrer menos!

O quê eu sou, o quê eu gostaria de ser...

Essa semana lí tantas postagens sobre a maternidade real que fiquei pensando muito nisso.
Foi bom conhecer as realidades e também as angústias das mães que eu leio por aqui. Sabe que não sou a única pra tanta coisa e que todas as minhas "nóias" são normais.

E essa postagem coletiva veio bem a calhar num momento em que eu tenho tanto na cabeça. Num momento em que ando pensando em que papel quero ter em casa, em como anda minha vida pessoal e profissional e principalmente, o quê eu quero pro meu futuro e, consequentemente, pro futuro dos meus filhos.

Por isso, todo esse meu silêncio. Acho que desde que criei o blog esse é o maior período que fico sem postar... Esse hiáto é simplesmente porque estou tão em conflito comigo mesma que não sei o quê escrever por aqui.

A verdade é que antes de ser mãe (e de ler tudo o quê leio por aqui) tinha poucos questionamentos quanto à mãe que gostaria de ser. Sempre tive minha mãe como modelo maior e não almejava ser nada mais (ou menos) do quê ela é pra mim. Mas ai veio o Gui e com ele a vontade de fazer tudo certo.

Eu quis ter um parto normal, mas um cisto me impediu. Na época eu não imaginava o quê era uma maternidade ativa, não tinha idéia de que poderia forçar mais a barra pra tentar o parto normal, não sabia que o "poder" era meu.

Eu quis amamentar o Gui exclusivamente até os 6 meses, mas um insistente "não ganho" de peso me impediu disso. Dei fórmula desde o primeiro dia de vida dele, no copinho, com sonda, na mamadeira, de todas as mais sofridas formas e nenhuma delas impediu que meu pequeno ignorasse o peito solenemente exatamente na mesma semana em que completou a "maioridade" da amamentação.

Eu nunca pensei nas papinhas, em como eu queria fazer, com sal, sem sal, orgânica ou não. Comprei papinhas industrializadas e não tive culpa nenhuma, afinal, meu guri comia bem demais. Não dava bola pra quantidade de sódio ou pros outros conservantes. Mais por uma questão financeira que de saúde, optei pelas papinhas feitas em casa e congeladas para o fim de semana.

Não tive culpa nenhuma de deixar o meu bebê com a babá na sua primeira semana sem mim. Tudo foi uma conspiração do universo, porque "tive" que deixá-lo por motivos de força maior, mas tudo foi tão certo e a babá era muito boa.

Sofri quando todo meu "esquema" em casa deu errado e perdi no mesmo mês, empregada e babá, e resolvi colocar o Gui na escola. Depois sofri mais quando descobri a gravidez da Ciça, achando que meu pequeno ainda era muito pequeno pra perder o posto.

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