10 de jun. de 2010

Lisboa com Crianças...

Vamos ver se consigo contar pra vocês como foi a nossa viagem em detalhes:

Chegamos na cidade bem no inicio do caos aéreo causado pelo vulcão, mas como já tinhamos 2 dias de hospedagem programados para a cidade, não nos preocupamos de imediato com o problema dos aviões e com a bendita nuvem.

A chegada foi de manhã bem cedo, o quê em principio nos causaria um problema de logística com o hotel, já que o check in seria só a partir das 14 horas. Mas com uma simples ligação para o hotel  tudo se resolveu. Aliás, a maioria dos "probleminhas" em terras lusitanas foram resolvidos assim, com uma conversa e com o jeitinho, que acho que herdamos dos patrícios.

Lisboa é uma cidade considerada pequena, em poucos dias você consegue conhecer as principais atrações da cidade. O nosso hotel era mais perto do aeroporto que do centro histórico de Lisboa, o quê dificultou um pouco o nosso deslocamento, íamos sempre de taxi pra o centro ou outra atração turistica da cidade e por lá passeávamos a pé, sempre com o carrinho do Gui a tira-colo.

Aliás, mesmo com 2 anos, o carrinho do Gui foi essencial nessa viagem, e até virou uma diversão pra ele, sozinho subia e descia do carrinho e em momentos entediantes brincava de empurrá-lo.

Depois de nos instalarmos, fomos procurar um lugar para almoçar, o taxista nos levou direto ao Rossio, a parte baixa da cidade velha, que tem muito comércio e os restaurantes "pega turista". Almoçamos em um indicado pelo nosso guia, mas as opções de comida não foram as melhores, afinal, a alimentação em Lisboa é essencialmente, peixe, bacalhau e frutos do mar, itens que ou não tinhamos dado ao pequeno ou que oferecemos poucas vezes. Acabamos pedindo o outro prato tradicional da cidade (mas não gostoso) que é o "Bife à Cavalo" (não é esse o nome, mas esqueci agora como é) e que virou a refeição da familia para que o Guigui pudesse comer bem.

Com um mapa na mão, depois do almoço passeamos pelas ruelas tradicionais do Rossio até que a chuva nos pegou e resolvemos voltar para o Hotel.

A noite tentamos achar outro restaurante legal para jantar, mas o jet leg não nos deixou sair do hotel. Jantamos lá mesmo.

Para se viajar com criança tem que se ter em mente que o rítmo não é aquel de turista profissional, fizemos tudo no tempo do Guilherme, tanto que acordávamos tarde e na maioria dos dias saímos do hotel para passear lá pelo meio dia e o primeiro programa era sempre almoçar.

No dia seguinte fomos conhecer a Torre de Belém e o Monumento aos Descobridores mas como o frio estava muito, ficar por lá foi bem penoso para todos, principalmente para o pequeno. Porém, em momento nenhum ele reclamou. Fizemos a distância de um monumento até outro à pé (não tenho idéia de quilometragem, mas era longinho). E por eu já estar muito cansada e ser quase 6 da tarde, optamos por não entrar no Mosteiro dos Jerônimos e nem comer o famoso pastél de nata.

Mais uma vez não conseguimos sair para jantar porque o pequeno capotou depois do banho no hotel.

O dia seguinte foi dedicado ao Oceanário de Lisboa e ao Parque da EXPO 98, a única atração que eu tinha pesquisado na internet e que tinha vontade de conhecer realmente. E valeu muito a pena, o local é totalmente diferente do resto da cidade. Um programa muito legal para todas as idades e totalmente voltado para as crianças, com muito espaço e muito interessante.

Passamos a manhã no Oceanário e a tarde fomos passeando e conhendo o Parque da EXPO 98, lá tinha gramado, bicicletas para alugar, teleférico e até shopping center. Voltamos pro hotel totalmente exaustos e felizes.

Na primeira noite que saímos, fomos nos encontrar com Emilia e o Iuri, nosso amigos brasilienses que moram em terras portuguesas. Jantamos num restaurantezinho modesto mas muito gostoso ao lado da casa dela e batemos um papo legal até o cansaço baixar no lombo.

Depois de 3 dias em Lisboa tivemos a confirmação que o nosso vôo para Paris (próximo destino) tinha sido cancelado e começamos uma saga atrás de informações e possibilidades de seguir viagem. Fomos ao Aeroporto, que estava impraticável e à estação de trem, que tinha uma fila extratosférica. Ligamos para os amigos em Roma e avaliamos que o melhor a fazer seria abortar uma parte da viagem e seguir para onde tínhamos pouso garantido.

Só conseguimos passagem de avião para dois dias depois, então, fomos passear em Cintra, uma experiência das mais emocionantes para o nosso pequeno que curtiu cada momento da sua primeira viagem de trem até lá. Cintra tem Palácios para visitação além de igrejas e a própria cidadezinha. Visitamos o Palácio da Pena, desistimos do Castelo dos Mouros e almoçamos em um restaurante gostosinho no centrinho de Cintra. O Gui dormiu no carrinho, como fazia todas as tardes, enquanto nós almoçávamos e acordou pronto para a viagem de volta.

No último dia de Lisboa, voltamos ao Shopping, passeamos um pouco mais pelos pontos turisticos tradicionais e jantamos novamente com a Emilia, agora no Bairro Alto, que tem restaurantes bem mais legaizinhos que o Rossio.

Bom, depois eu volto mais com as histórias detalhadas de Roma.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi Avassaladora,
Que pena que vcs pegaram essa historia da nuvem que deu bastante dor de cabeça para todos que estavam na Europa!
Me parece tb que vce não tiveram um super tempo em Lisboa, o que não contribui para o encantamento...
Tudo bem! Que isso tudo sirva de pretextos para voltarem, pois vale à pena!
Um bj,
Sut-Mie

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