25 de set. de 2007

Madeleine Peyroux - impressões e depressões


Madeleine Peyroux é uma cantora de jazz nascida na Georgia que escreve e interpreta suas proprias composições e letras. É especialmente lembrada por seu estilo vocal, que em muito lembra o estilo da cantora Billie Holiday.

Peyroux nasceu no estado americano da Geórgia, mas viveu também no sul da Califórnia, na cidade de Nova Iorque e em Paris. Começou a cantar com quinze anos de idade, quando descobriu os artistas de rua do boêmio Quartier Latin, em Paris. Ela integrou o grupo The Riverboat Shufflers, primeiro passando o chapéu, e então, depois, cantando. Aos 16 anos, passou a fazer parte dos The Lost Wandering Blues and Jazz Band, grupo com o qual passou dois anos em turnê pela Europa, interpretando canções de estrelas do Jazz como Fats Waller, Billie Holiday, Ella Fitzgerald, entre outros, dando base às interpretações de seu primeiro álbum, Dreamland.

Dreamland foi lançado em 1996, e logo ganhou expressiva atenção. A revista Time classificou o album como "a mais excitante, envolvente performance vocal feita por uma nova cantora no ano". Peyroux logo se viu abrindo concertos para Sarah McLachlan e Cesaria Evora, além realizar diversas apariçoes em conceituados festivais de Jazz.

Em 1996, logo depois de lançado o álbum Dreamland, Peyroux desapareceu sem deixar pistas ou fazer qualquer promoção do recém-lançado trabalho, voltando aos palcos apenas em 2002.
Peyroux passou a maior parte desses seis anos se apresentando como artista de rua em Paris, e apenas ocasionalmente em clubes nos Estados Unidos. Vivendo uma vida anônima, ela continuou a contribuir com o trabalho de outros artistas, mas raramente se apresentava em clubes com seu verdadeiro nome. Em maio de 2002, juntamente com o multi-instrumentista
William Galison, Peyroux voltou a apresentar-se em clubes americanos, e em 2003 a dupla lançou um EP com sete músicas entitulado Got You on My Mind, vendido em shows e pela internet.

Peyroux não gravou outro álbum solo até o ano de 2004, quando em setembro foi lançado Careless Love, recebido com críticas positivas pela mídia, e com 1 milhão de cópias vendidas até março de 2006. No mesmo mês, foi também lançado o álbum Got You on My Mind, fruto da parceria com William Galison, numa versão do EP original onde foram incluídas mais 4 faixas gravadas por Gallison.

Em agosto de 2005, sua gravadora, preocupada com a possibilidade de que a cantora desaparecesse novamente, alertou a mídia e contratou um detetive particular. Constrangedoramente, a cantora logo foi encontrada com seu agente em Nova Iorque.
(Fonte - Wikipedia)
O marido, em seu momento empolgado por Jazz que está, comprou ingressos para o show dela, que aconteceu no último sábado. Eu, como boa esposa e pessoa que não perde uma balada, nem que essa não seja assim tão balada, fui junto, claro!
Do Jazz, que agora sou "obrigada" a escutar, gosto mais dos novos interpretes, não gosto do Jazz "nervoso", com muitos solos de sax e coisas assim, gosto das vozes macias e da melodia que sempre nos convida pra dançar. E Madeleine Peyroux é uma dessas, assim como a minha preferida, Diana Krall. Mas daí, para ir a um show de jazz, tudo tem uma grande diferença!
Brasília ainda carece de estrutura cultural, ou pelo menos de produtores que se toquem disso. O show teve lugar no Centro de Convenções de Brasília, numa sala NADA preparada para música, com uma acústica péssima e com uma estética pior ainda. Era um palco improvisado, no meio de um tablado, com ferragens e iluminação aparente, além, claro, do pavoroso pano preto que fazia as vezes de fundo e lateral do palco. Além disso, existiam no local recepcionistas no sense que ficavam todo o tempo na frente da gente com suas lanternas tentando encaminhar os atrasados aos seus lugares.
Nós não estávamos nos melhores lugares, mas também não estávamos nos piores, pois descobrimos no meio do show, com uma criatura gritando insistentemente "Liga o som!", que as pessoas que estavam no mezanino do auditório não conseguiam ouvir com clareza as músicas cantadas. Vimos o show todo com perfeição, pois o marido grande comprou lugares perto do corredor, temendo não ter lugar para suas pequeninas pernas, e como estavamos meio na diagonal, não tinham cabeças na nossa frente.
Eu sabia algumas músicas e claro a mais famosa é a que hoje é "tema da Camila e do Fred" na novela das 8. Tenho que dizer que a cantora é muito simpática, mas fala pouco, apesar de tentar ser o mais agradável possível com a criatura que gritava clamando pelo som todo o tempo.
Mas a minha sensação é que não valeu pagar caro pra ver tão pouca coisa. Descobri que gosto de Jazz, mas em casa, muito bem acompanhada de amigos e de uma garrafa de vinho. Porque senão, fica meio chato!!!!

Um comentário:

Anônimo disse...

Querida, eu adoro Madeleine, mas numa escala de 0 a 10 com relação a proximidade do que é Jazz, ela está no nível 3. É muito mais blues (Careless Love) e folk (o último Half a Perfect World) do que jazz. E sua preferida Diana Krall é 0 no quesito jazz (apesar de gostar dela também...). Aquela música "farofa" que ela faz tá mais pra pop. Quer ouvir jazz: Ella Fitzgerald. É a única que cantava jazz de verdade, com scatches e tudo!
E quanto a música que vc não gosta (o jazz "nervoso")...bem, infelizmente tenho que te dizer que AQUILO lá é jazz. De verdade.

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